Semana das Artes e Tecnologias – ESTUDOS MUSICAIS APLICADOS

No âmbito da Semana das artes e tecnologias, o Curso de Estudos Musicais Aplicados irá promover 2 oficinas práticas totalmente gratuitas. Os alunos que participarem têm dispensa de aulas, apenas no período de duração de cada oficina.

Destinatários: Alunos da Licenciatura em Estudos Musicais Aplicados.

 “Arranjos musicais”
18 de novembro |10h-13h / 15h-17H | Sala de Ensaio
Dinamizador: Artur Fernandes

“Afinal, o que ando aqui a fazer? Conversa/oficina sobre música, educação, comunidades e palco.”
21 novembro | 14h30 – 17h30 | Sala de Ensaio
Dinamizador: Jorge Prendas

Mais informação

Arranjos Musicais

Duração: 5 horas

Dinamizador: Artur Fernandes

Fundamentos da oficina

  1. A competência específica de elaborar um arranjo musical para uma melodia é um aspeto pouco desenvolvido na formação de base dos professores de Música, onde predominam as técnicas de composição erudita de períodos específicos da História da Música.
  2. No caso concreto da Educação Musical no 2º ciclo e de Música no 3º ciclo, tem-se observado nos últimos anos uma crescente qualidade dos manuais, com a inclusão de gravações de apoio ao repertório musical a trabalhar na sala de aula.
  3. Com a formação em arranjos musicais pretende-se incentivar a criação de novos materiais/ repertórios musicais a incluir em eventos escolares.

 

Objetivos a atingir

  1. Elaborar arranjos musicais de canções, usando cânones com uma única função harmónica e com progressões harmónicas.
  2. Elaborar arranjos musicais de canções usando polirritmias a duas e a quatro partes.
  3. Elaborar arranjos musicais usando conteúdos musicais extraídos da própria melodia.

 

Conteúdos da oficina

a. Enquadramento teórico [60 min.]

(i) O sistema tonal, suas características.
(ii) Harmonia diatónica e ciclos harmónicos tonais.
(iii) Harmonia tonal cromática.

b. Canon [90 min.]

(i) Cânon com uma única função harmónica.
(ii) Cânon com quatro funções harmónicas.

c. Polirritmia [90 min.]

(i) Balanços e padrões rítmicos de compassos simples, compostos e mistos.
(ii) Polirritmia a duas partes.
(iii) Polirritmia a quatro partes.

d. Extrapolação de conteúdos musicais da própria melodia [60 min.]

Afinal, o que ando aqui a fazer? Conversa/Oficina sobre música, educação, comunidades e palco

Formador: Jorge Prendas

21 de novembro | 14h30- 17h30 | Sala de Ensaio

Fundamentos da oficina

Envelhescência. Cruzei-me com este neologismo num livro de um escritor brasileiro, há meia dúzia de anos. Rapidamente percebi que, tendo eu cinquenta anos quando li esta palavra, estava exatamente no período de vida que se chama envelhescência. No fundo é a idade em que nos questionamos sobre o que andamos aqui a fazer, e, ao mesmo tempo, bem cientes da finitude, pensamos naquilo que ainda queremos e podemos fazer.

Nestes cinquenta e seis anos perdi a conta às centenas de concertos em que participei, da mesma forma que não me lembro dos nomes dos milhares de alunos – do pré-escolar ao ensino universitário – com quem partilhei sala. Também já tenho de puxar pela memória para recordar os projetos que liderei aqui em Portugal, Inglaterra, Finlândia, Brasil ou Japão. Ou as peças que fui escrevendo para amigos, como também aquilo que são os 14 anos de coordenação de um serviço educativo.

Objetivos a atingir

Entre muitas dúvidas e muito poucas certezas, esta conversa-oficina será espaço para ouvir, para fazer, para partilhar. Com boa disposição.

Tópicos da oficina

  • Vozes da Rádio: um grupo a cappella criado em 91.
  • Som da Rua: projeto comunitário com sem-abrigo da cidade do Porto.
  • Projetos comunitários: Da prisão ao bairro.
  • Formação: Porto, Milão, Turku, Mikkeli, Tóquio.
  • Serviço Educativo: O que é educação?
  • Fazer música com todos: Das palmas à voz, das paisagens sonoras ao ritmo.
  • Fazer música para outros: O alfaiate de partituras.