No próximo dia 14 de outubro, a partir das 10h30 irá realizar-se no estúdio 1, do Polo II da ESEC, a palestra “E se trocássemos umas ideias sobre construção coletiva e participação?” com Paula Marques no âmbito da UC Projeto de Intervenção da Licenciatura em Teatro e Educação.
O coletivismo valoriza o bem-estar do grupo sobre o individual, promovendo a solidariedade e a cooperação entre os membros da sociedade. A intervenção, dentro desse contexto, muitas vezes envolve ações estatais ou comunitárias para garantir igualdade e justiça social, visando evitar desigualdades e fortalecer a coesão coletiva. De que forma o teatro pode ser um meio de intervenção?
Paula Marques
Nasceu no Porto onde frequentou o curso de Direito, na Universidade Portucalense. Em 1993 ingressou no Curso Superior de Teatro – Bacharelato / Área Interpretação da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, do Instituto Politécnico do Porto, que concluiu em Julho de 1996. Desde 1998 trabalhou de forma intermitente como actriz e produtora de cinema e televisão.
Concluiu, em 2013, a pós-graduação em Ciência Política no ISCTE.
Integrou activamente a Plataformaartigo65 – Direito à habitação.
Participou na fundação do Movimento Cidadãos por Lisboa. Foi assessora do Gabinete dos Vereadores do Movimento Cidadãos por Lisboa no biénio 2007/2009.
Entre 2009 e 2013, foi assessora da Vereadora do Pelouro da Habitação e Desenvolvimento Social da CML. Deputada municipal da AML para o mandato 2009/2013, eleita como independente do Movimento Cidadãos Por Lisboa nas listas do Partido Socialista.
Eleita vereadora, como independente, do Movimento Cidadãos Por Lisboa nas listas do Partido Socialista, para o mandato de 2013/2017, com o Pelouro da Habitação e
Desenvolvimento Local e novamente para o mandato de 2017/2021.
É, desde abril de 2021, presidente da direcção da Associação Política Cidadãos Por Lisboa.
Exerceu funções de técnica especialista na área da Habitação, Direitos Humanos e Participação, no gabinete da Secretária de Estado da Habitação e da Ministra da habitação, entre maio de 2022 e março de 2024.
É comentadora da TSF, no programa “Café Duplo”.
Activista militante a partir do momento em que começou a ter consciência individual e colectiva. Ao longo da vida, foi militando tanto em estrutura partidária, como em organizações da sociedade civil, porque, como refere: “continuo a querer saber como funciona o Mundo, porque continuo a ter esta inquietação. Continuo a querer saber como funciona o mundo e se há coisa que me motiva, é uma boa mobilização popular.”
Divide a vida entre Lisboa, Porto e o Vale de Lafões que, em conjunto, formam o seu triangular território afetivo.